31/03/2021 | Ed_Antes, Edição AR107

Conectividade gerando operação autônoma

Redação Agrimotor

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Como acontece em qualquer atividade econômica, a conectividade com a internet também é premissa básica para o bom funcionamento da lavoura. E embora ela ainda hoje seja um gargalo no agronegócio brasileiro (NE: Por aqui, segundo os fornecedores de VANTs, menos de 10% das áreas rurais se encontram conectadas atualmente, mesmo com o esforço de muitas operadoras em mudar a realidade da Internet das Coisas (IOT) no campo, situação que deixa a tão sonhada tecnologia 5G ainda longe de chegar de maneira consistente às áreas de cultivo), a boa notícia é que parte dos drones que temos no mercado tem a capacidade de transferência de dados com a rede em tempo real e/ou fazer o processamento onboard para enviar esses resultados para um servidor na nuvem.

Mais a coisa não para por aí. Realizando voos com equipamentos RTK (Real-time Kinematic), que produzem as imagens já georreferenciadas, alguns VANTs conseguem gerar arquivos do tipo Shape File que, quando transmitidos e acoplados ao GPS de um trator ou da colheitadeira, permitem que estes façam seu trajeto na área de cultivo sem a necessidade de um operador. E o mais incrível é que tais arquivos fornecem precisão centimétrica ao GPS dessas máquinas: enquanto um GPS comum de navegação fornece uma precisão de cinco a dez metros, o RTK reduz a margem de erro a, no máximo, dois centímetros, o que, para a lavoura, é uma precisão muito boa.

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Há mais de 15 anos a revista Agrimotor apresenta os assuntos mais recentes do setor do Agronegócio nacional.
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