30/09/2021 | Edição AR113, Energias

O futuro e os cuidados com o meio ambiente

Redação Agrimotor

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Já passamos por algumas etapas dos processos de cuidados com o meio ambiente, aquecimento global, preservação de áreas verdes e, agora, a fase é a da “descarbonização”. No início desse processo, há mais de meio século, quando o tema do meio ambiente começou a ocupar espaço nos jornais e passou a ser a preocupação de governos, e também das pessoas, surgiram aqueles que se convencionou chamar de “ecochatos”, tamanha era a fobia em relação à questão. Para eles, tudo estava perdido. Mas o mundo não acabou como eles preconizaram, e a capacidade de ajuste da população mundial tem mostrado que se houver equilíbrio nas próximas ações, há ainda muito espaço para a evolução da humanidade.

Repetidas vezes, o Brasil, que tem a maior floresta do planeta, é acusado de ser negligente no tratamento dela, e tratado como grande vilão, responsável pelo processo de “asfixia” da Terra, uma vez que a Amazônia é responsável pela geração de enorme parte do oxigênio que respiramos. Só que aqueles que nos acusam não olham para o seu próprio quintal, bem como não divulgam que além de já terem praticamente acabado com suas coberturas naturais, ainda continuam o seu processo de avanço e destruição daquilo que sobrou. E nós, da Revista Agrimotor, já chamamos atenção para esse fato em edições passadas da revista.

Que fique bem claro: de maneira alguma somos a favor de desmatamento, ou das queimadas incontroláveis, que atualmente têm ganhado espaço cada vez maior na Imprensa brasileira e mundial. Mas temos que considerar que, no início dos anos 1990, éramos pouco mais de 150 milhões de habitantes e, hoje, estamos beirando os 215 milhões. E essa imensa população, além da necessidade natural de respirar, de se locomover e de viver, na acepção da palavra, precisa se alimentar, morar, de emprego e de tudo aquilo que o ser humano precisa para uma vida digna.

Mas, voltando ao início da nossa conversa, o que é a tão falada descarbonização? Em linhas gerais, é a redução ou eliminação da emissão de gás carbônico em todas as atividades das pessoas e das empresas. Isso porque o acúmulo do CO2 modifica a composição do ar do planeta, e forma os chamados “buracos” na camada de ozônio, que é quem protege a vida na Terra de algumas espécies danosas de radiação solar, provocando secas prolongadas, aumento da temperatura da terra, etc.

Pois bem, como o tema descarbonização é recorrente, nesta edição da Revista Agrimotor trazemos uma entrevista exclusiva com Plinio Nastari, uma das mais populares figuras conhecidas do agronegócio, titular da DATAGRO, uma não menos conhecida consultoria internacional, que, no final de outubro, vai promover um encontro cujo tema central será a Sustentabilidade em todo os campos e à produção de energias alternativas.

Além disso, em nossas páginas, abordamos na seção Gestão a questão da crise hídrica no Brasil, marcada pelo pior período de seca em quase um século, que vem deixando preocupadas autoridades e pessoas. Mas, vale lembrar que muitas das pessoas recebem e usam a energia gerada pelas grandes hidrelétricas são as mesmas que se saem as ruas ou hoje recorrem às suas redes sociais protestando contra a construção dessas usinas.

Ainda temos um excelente artigo falando dos conflitos no campo e, em outro o uso crescente da tecnologia, que vem ajudando o Brasil a se firmar como a principal potência agropecuária no mundo.

Tenha certeza de que, mais uma vez, nos empenhamos ao máximo para apresentar uma edição recheada de atrativos, para colocar nossos leitores a par de tudo que é mais importante no agronegócio brasileiro.

E, como sempre fazemos questão de frisar, continue a nos prestigiar, acessando todos os nossos canais de comunicação para nos enviar seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas. Todas essas interações serão sempre muito bem-vindas.

Boa leitura!

Henrique Isliker Patria
Editor-chefe

Redação Agrimotor

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