Em 2020, a participação do setor agropecuário foi de 26,6%, mas estudo divulgado em 13 de dezembro pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, aponta que o índice pode chegar a 28% em 2021. O estudo, em parceria com a Confederação da Agricultura (CNA), apontou que setor teve um crescimento pequeno no terceiro trimestre, de 0,4%, mas no acumulado de janeiro a setembro, o avanço foi de 10,79% (R$ 238 bilhões).
Conforme o documento, em valores monetários, o PIB do País totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, e o PIB do agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões. O estudo do Cepea aponta que os destaques de janeiro a setembro foram os segmentos de insumos e o primário (agricultura). A alta foi de 17,06% O PIB do segmento de insumos agrícolas foi puxado pelo desempenho da agricultura e pela alta importante dos preços, sobretudo fertilizantes e máquinas agrícolas.
O crescimento do PIB dos agrosserviços também merece destaque. A boa performance da agricultura, sobretudo da soja, e a recuperação do nível de processamento vegetal fizeram crescer a utilização de serviços pelo ramo. Já no segmento primário, o PIB cresceu, mas com resultado menor, tendo em conta as fortes elevações dos preços. Isso porque a alta dos custos foi mais intensa que as elevações dos valores dos produtos e houve menor produção de bovinos no campo.
“O setor agrícola enfrentou problemas climáticos e os efeitos da pandemia, mas continuou a crescer e gerar empregos”, diz o presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), Fábio de Salles Meirelles.
Fonte: Assessoria de imprensa