
Com boas perspectivas para o agronegócio em 2023,o mercado passa a apostar na Cédula do Produtor Rural (CPR). A CPR, criada em 1994, agora chamada de CPR 3.0, é um título que representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, operando como um facilitador na produção e comercialização rural. Sua revisão este ano amplia o conceito de produtor rural, oferece novas formas de financiamento para o agronegócio, traz mais segurança e pluralidade nos métodos de captação já existentes.
A nova normativa passa a permitir captação de recursos para projetos de conservação e preservação ambiental (CPR Verde) e para financiar outros elos da cadeia produtiva, como fornecimento de insumos, fornecimento de equipamentos, industrialização de produtos resultantes da atividade rural, entre outros. Uma das vantagens da CPR está na isenção do IOF de crédito, apresentando custos de captação inferiores a outras linhas tradicionais de crédito para os produtores rurais, além de contar com a isenção de imposto de renda para pessoas físicas que venham a investir neste tipo de título.
“O produto de investimento deve ganhar tração, mas com maior apelo ao investidor institucional e qualificado (fundos de investimento). Ao longo de 2022, o governo federal tomou diversas medidas para democratizar o acesso a financiamento por meio do mercado de capitais, e a composição de carteiras de Fiagro com este tipo de título parece ser uma alternativa muito interessante em termos de retornos e segurança”, pontua Rodrigo Amato, fundador e CEO da Laqus, fintech, a única companhia além da B3 autorizada a operar neste mercado.
Fonte: Assessoria de imprensa