Segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com 1,68 milhão de toneladas de algodão exportadas na safra 2021/22 e somando receita de US$ 3,208 bilhões, o Brasil alcançou o posto de segundo maior exportador mundial da commodity, atrás apenas dos Estados Unidos. A produção totalizou 2,5 milhões de toneladas, alta de 5,8% com relação ao período anterior. Para 2022/23, a área plantada deverá subir 1,3%, totalizando 1,657 milhão de hectare. A produção é projetada em 2,94 milhões de toneladas, variação de 17,6%.
Para Vagner Grade, consultor de desenvolvimento de produto na TMG – Tropical Melhoramento & Genética – empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, o país tem se destacado pela qualidade da fibra do algodão, o que é positivo do ponto de vista comercial. “Esse cenário é resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento de cultivares cada vez mais adaptadas as diversas condições climáticas, pragas e doenças”, diz.
Grade explica que para manter o bom rendimento das lavouras e aumentar as vendas, tanto para o mercado interno quanto para outros países, o produtor precisa adquirir cultivares específicas para sua região e estar atento ao manejo correto das cultivares. Também afirma que os bons resultados da cultura de algodão dependem muito do produtor. “Como não se pode controlar o clima é necessário cuidar de outros fatores, como a eliminação de ervas daninhas antes e durante o cultivo, controle de pragas e doenças, ter um perfil de solo descompactado e bem equilibrado nutricionalmente”, destaca.
Fonte: Assessoria de imprensa