
Atualmente, não é apenas o setor de transporte urbano que está se beneficiando da eletrificação das frotas e o agronegócio do Brasil tem muito a ganhar com a adoção dos modelos elétricos. Segundo Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa que apresenta soluções integradas para a eletromobilidade, uma das principais vantagens dos veículos elétricos para o campo está na diminuição de custos para os produtores rurais. “Os automóveis elétricos possuem, em média, cerca de 20% das peças de um carro à combustão, o que torna a manutenção mensal e a troca e reposição de peças um custo significativamente menor. Além disso, esses modelos também diminuem o impacto ambiental, sendo uma parte significativa de uma produção sustentável e preocupada com o meio ambiente”, explica o executivo.
O carregamento dos elétricos é feito a partir do preço do kWh, que se mantém em preços bem abaixo do nível nacional da gasolina, do diesel ou do etanol. A recarga é feita em estações de carregamento elétrico, também chamados de eletropostos.
Entretanto, existe ainda um fator que afasta os produtores do modelo: o alto custo dos modelos movidos a eletricidade. Mas David explica que por mais que eles tenham valores elevados em um primeiro momento, eles ainda representam uma economia, o que pode refletir em produtos mais competitivos e maior lucratividade. Uma das empresas que têm investido no segmento de tratores elétricos é a CNH Industrial, uma das líderes do segmento de máquinas agrícolas que no final de 2022 anunciou planos de trazer o modelo New Holland T7 para o Brasil, porém, a empresa ainda não anunciou valores. Atualmente, o produtor rural pode adquirir modelos por demanda, como é o caso do trator elétrico da Solectrac e70N, avaliado por US$ 74,999, cerca de R$ 371 mil, na cotação atual.
Fonte: Press FC – Assessoria de imprensa