
Tendo em vista o desafio do país de zerar o desmatamento até 2030, os chamados projetos REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal) se mostram uma importante ferramenta no desafio de zerar o desmatamento ilegal e reduzir o desmatamento de áreas excedentes à Reserva Legal. Segundo relatório do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases (SEEG), de 2022, 49% das emissões anuais do Brasil são geradas por mudanças no uso da terra e florestas.
Um dos modelos de REDD+ é o APD (Desmatamento Planejado Evitado), no qual os proprietários rurais abrem mão de usar áreas autorizadas à supressão da vegetação excedentes à Reserva Legal, para agricultura ou pecuária, e comprometem-se a mantê-las conservadas por 30 anos ou mais, gerando créditos para serem comercializados no mercado de carbono. Bruno Machado é proprietário rural em Paragominas (PA) e acredita que aderir ao mercado de carbono é um ótimo negócio para quem possui terras junto à floresta. Bruno participa do projeto Brazilian Amazon, da climate tech brCarbon, uma empresa que promove soluções com recursos financeiros do mercado de carbon.
“Os projetos de REDD+ APD conseguem efetivamente evidenciar a real intenção do desmatamento, sendo capaz de proporcionar uma linha de base segura e verificável, não afetada pelas atuais atualizações metodológicas de REDD+ em curso na Verra” explica o CEO da brCarbon, Bruno Matta.
Ainda segundo Matta, outra barreira no combate ao desmatamento que os projetos REED+ ajudam a derrubar é o alto custo para manter a reserva legal em pé, evitando o desmatamento ilegal de áreas de preservação, como áreas de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente (APP) e Unidades de Conservação (UC). “
Fonte: Primeira Via Comunicação – Assessoria de imprensa