Já está à disposição de parceiros para desenvolvimento final e inserção no mercado, um tipo inovador de sachê com compostos voláteis que podem ser usados dentro de embalagem para prolongar a vida útil dos alimentos, além de preservar a qualidade, segurança e suas propriedades sensoriais. Chamada de embalagem ativa, foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa e faz uso de gases orgânicos, compostos seguros para a saúde humana e com comprovada atividade antifúngica que evitam a podridão do fruto durante o processo da embalagem até a compra.
A embalagem ativa foi testada com sucesso na remoção da adstringência de caquis e está sendo testada para o controle de doenças pós-colheita em uvas de mesa, morangos e mamões, o que comprova seu amplo potencial para diversos produtos. Isso porque libera compostos orgânicos voláteis que atuam em diversos processos metabólicos de frutas e hortaliças e, por isso, pode ser estendida para outros produtos vegetais frescos, agregando sustentabilidade a diferentes cadeias produtivas.
Lucimara Antoniolli, pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho, pontua que a pesquisa com embalagens inovadoras na Embrapa começou com o foco em resolver problemas específicos, como a remoção da adstringência dos caquis. Essa tecnologia, ainda em desenvolvimento, possibilita a redução de um dia no tempo entre a colheita e o destino final do produto, otimização da mão de obra e eliminação completa da necessidade de infraestrutura de câmaras para o tratamento de remoção da adstringência dos frutos. “Os resultados atuais são frutos desse estudo ao longo dos anos”, acrescenta.
Os interessados em desenvolver a tecnologia de embalagem ativa em escala para o mercado, podem entrar em contato com a pesquisadora Lucimara Antoniolli pelo e-mail: Lucimara.antoniolli@embrapa.br
Fonte: Embrapa