
Na celebração de seus 137 anos, o Instituto Agronômico (IAC-Apta) apresentou a patente de um método para retardar o amadurecimento de frutos na pós-colheita, que visa à preservação dos frutos de modo a viabilizar seu transporte e comercialização. A pesquisa que gerou esse resultado foi desenvolvida no curso de doutorado da Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical do IAC, em Campinas.
O objetivo principal da invenção é reduzir as perdas de frutos carnudos, como é o caso do mamão, que se deterioram facilmente. A pesquisadora que fez doutorado na PG-IAC, Julia Claudiane da Veiga, relata que foi adotada a nanobiotecnologia para desenvolver uma tecnologia de armazenamento e conservação de frutos. Julia testou uma nova tecnologia a partir de nanopartículas biodegradáveis e biocompatíveis contendo doador de óxido nítrico aplicadas em frutas após a colheita, por dois métodos de aplicação – pulverização e imersão -, que estende o seu tempo de prateleira e viabiliza seu transporte e sua comercialização. Além da prática pós-colheita sustentável, essa tecnologia tem baixo custo.
Dentre os benefícios da tecnologia, destacam-se a aplicação versátil e a eficácia, que facilitam a penetração e a distribuição homogênea do agente nos tecidos do fruto. Isso assegura a preservação da qualidade e armazenamento eficientes de frutos na pós-colheita, mantendo suas propriedades físicas e bioquímicas, além do valor nutricional.
Fonte: Assessoria de imprensa IAC