
A edição 2024/2025 do Plano Safra do Governo Federal reflete a prioridade dada à agricultura familiar, com a disponibilização de R$ 76 bilhões para o setor, o que representa um recorde histórico. O aumento dos recursos e as novas condições de crédito buscam também incentivar a adoção de métodos que contribuam para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico local.
A ampliação do crédito vem acompanhada de uma redução nas taxas de juros, especialmente para práticas sustentáveis. No atual Plano Safra, as taxas para custeio e investimento em produção orgânica e agroecológica foram ajustadas para 2% e 3%, respectivamente. “Esse ajuste visa incentivar a adoção de métodos agrícolas que minimizem o impacto ambiental e promovam a sustentabilidade”, afirma Francisco Carvalho, gerente comercial da Hydroplan-EB, empresa especializada com 25 anos de atuação no setor agrícola.
O plano inclui várias iniciativas voltadas para a promoção da agricultura sustentável. O Programa Ecoforte, por exemplo, destina R$ 100 milhões a projetos de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, visando fortalecer o manejo sustentável e a produção de produtos da sociobiodiversidade. O edital “Do Campo à Mesa” tem um orçamento de R$ 35 milhões e apoia a transição para práticas agrícolas mais sustentáveis, promovendo inovação e adaptação dentro da agricultura familiar. O suporte financeiro para produtos da sociobiodiversidade, que inclui plantas usadas na produção de óleos essenciais, é uma parte fundamental do Plano. Estratégias como a utilizada pela Hydroplan, que investe na extração de óleos essenciais para serem utilizados como matéria prima, exemplificam o potencial de crescimento dessas cadeias produtivas.
Fonte: Lucky Assessoria de Comunicação