
Dados recentes do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) apontam que neste ano foram exportadas 46,4 milhões de sacas de 60 kg, superando em 3,78% o recorde de 2020, de 44,7 milhões de sacas. No comparativo com o acumulado de janeiro a novembro de 2023 (35,1 milhões de sacas), o crescimento foi de 32,2%.
Contudo, o crescimento expressivo nas exportações de café evidenciou gargalos logísticos que comprometem a eficiência do comércio exterior brasileiro. De acordo com o Cecafé, os entraves no processo logístico resultaram em 1,7 milhão de sacas não embarcadas até outubro, o que gerou uma perda significativa de US$ 489,7 milhões (R$ 2,7 bilhões) em receita cambial
Atualmente, 69% do faturamento com as exportações de café vêm de Minas Gerais, com o Porto de Santos (SP) responsável por 69% do volume exportado. A concentração logística e os custos elevados geram a necessidade de soluções que melhorem o fluxo das operações e ampliem a capacidade de resposta dos exportadores. Para lidar com esses desafios, é fundamental que o setor invista em inovação e em ferramentas tecnológicas capazes de trazer mais eficiência para a cadeia logística. Segundo Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, empresa em soluções de tecnologia para operações do comércio exterior, explica que as tecnologias disponíveis hoje podem transformar o comércio exterior, ajudando empresas a monitorar tendências, antecipar problemas e otimizar recursos.
Ferramentas como a plataforma Shipment Intel Ocean Export oferecem dados em tempo real, permitindo que exportadores avaliem cenários e explorem alternativas de forma mais ágil e estratégica. “Nosso foco é entregar soluções que tornem o comércio mais eficiente, mesmo em momentos de alta demanda”, afirma Hofstatter.
Fonte: Assessoria de imprensa