07/05/2025 | Mercado, Notícias

Sorgo pode ser opção para produção de etanol

Redação Agrimotor

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Foto: divulgação.

A diversificação de matéria prima na produção dos biocombustíveis é um grande diferencial da agroindústria brasileira. Além do uso de insumos já consolidados como cana-de-açúcar e do milho, as usinas voltam o olhar também para outros cereais, com destaque para o sorgo. A única desvantagem para a indústria de biocombustíveis é que diferentemente do milho, o sorgo não produz o óleo em seu processo de extração e deixa de ter esse valor agregado. “O primeiro ponto a destacar é que o rendimento desse grão é semelhante ao do milho na produção de etanol. Entretanto, por ser mais barato, torna-se uma opção interessante para a indústria economicamente falando, pois, o custo final será menor”, explica Ana Scavone, engenheira agrônoma e líder de desenvolvimento de novos negócios da Advanta Seeds.

Por ser considerada uma cultura versátil, o sorgo oferece ainda uma série de outros benefícios. De acordo com a especialista, a planta é mais tolerante a condições de alta temperatura e escassez hídrica se comparada com o milho, devido a suas características biológicas, como alta capacidade de desenvolvimento radicular e cerosidade nas folhas e colmo, diminuindo a transpiração. Somado a isso, é uma opção de cultivo para diversificar a produção gerando mais uma fonte extra de renda às fazendas.

Com o crescimento das áreas plantadas nas últimas safras, o Brasil já se tornou o terceiro maior produtor mundial de sorgo. Esse bom desempenho só é possível graças a tecnologias como o sorgo Igrowth da Advanta Seeds, uma inovação que proporciona diversos benefícios, como controle de plantas daninhas de folhas estreitas, deixando a lavoura no limpo durante o ciclo e no pós-colheita, beneficiando o desenvolvimento da cultura subsequente.

Ana Scavone destaca ainda que as usinas também já visualizam os benefícios do sorgo para a produção de biocombustíveis. “O etanol de milho já é algo consolidado no Brasil e as agroindústrias precisam fazer poucas modificações nas máquinas para poder esmagar também o sorgo. Já existem três unidades que foram projetadas adaptando esse modelo híbrido, uma em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, outra em Balsas, Maranhão e uma terceira no Vale do Araguaia, no Mato Grosso, que está próxima de ser finalizada. E esse é só o começo”, finaliza a líder de desenvolvimento de novos negócios da Advanta Seeds.

Fonte: Assessoria de imprensa  

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