A expressiva alta de aproximadamente 20% reforça que a produção de soja certificada RTRS vem ganhando espaço e destaque, tornando-se um pilar estratégico no panorama global de grãos. O balanço do ano passado comprova essa tendência. Em 2020, o setor produziu 4,6 milhões de toneladas em uma área de mais de 1.266.000 hectares, enquanto em 2019, o resultado fechado foi de 4 milhões de grãos certificados colhidos, com o Brasil liderando a lista dos países de maior produtor de soja certificada, com aproximadamente 3,7 milhões de toneladas. Outros países com relevância no setor são: Paraguai, Argentina e Uruguai na América Latina que totalizam 248.000 hectares e 774.000 toneladas, e China e Índia no continente asiático, que somam 41.527 hectares e 102.156 toneladas.
Nesse contexto, é preciso destacar que no último trimestre de 2020, onze novos produtores certificaram sua produção no Brasil e na Argentina pela primeira vez, somando 286.588 toneladas de grãos certificados. Na Argentina os grandes destaques são a Cosufi SA que produz mais de 49.590 toneladas em 12.744 hectares e a Ledesma, com uma produção aproximada de 24 mil toneladas de grãos certificados. No total, em 2020 foram 40.436 hectares e 141.276 toneladas certificadas pela primeira vez na Argentina.
No Brasil o grande destaque entre os novos produtores certificados fica por conta do Grupo Hervalense, que produz mais de 90 mil toneladas de soja certificada em uma área de 23.709 hectares no estado de Mato Grosso. Em seguida aparecem a Fazenda Verde Agropastoril Jatobasso, com uma produção certificada de mais de 30 mil toneladas espalhadas em 7.500 hectares, e a Fazenda Uirapuru, que produz mais de 29 mil toneladas de grãos com selo RTRS em 6.404 hectares. A obtenção do selo RTRS é a garantia do compromisso de diversas empresas com maior sustentabilidade, transparência e rastreabilidade em toda a cadeia de valor da soja.
“A expectativa é de que 2021 o volume de produção de soja certificada continue crescendo na ordem de 15% a 20%, impulsionando boas práticas agrícolas e o desejo dos produtores de reduzirem riscos e ganharem eficiência produtiva”, enfatiza Cid Sanches, consultor externo da RTRS no Brasil.
Fonte: Assessoria de imprensa
