A pedido do ministro do Ministério de Minas de Energia (MME), Bento Albuquerque, em encontro virtual com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético e a Secretaria de Energia Elétrica, lideranças da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apresentaram no dia 28/06 medidas viáveis e de curto e médio prazos para a diversificação da matriz e o atendimento da demanda elétrica, a partir da ampliação da energia solar no País para o enfrentamento da crise hídrica que tem preocupado o setor elétrico nacional.
Entre as medidas apresentadas pela ABSOLAR, destacam-se ações para os segmentos de mercado de geração própria de energia solar, em telhados de edifícios e pequenos terrenos (geração distribuída) e de grandes usinas solares (geração centralizada).
Na geração distribuída, a entidade propõe um incentivo claro do Governo Federal à geração de energia solar feita por investimentos diretos dos próprios consumidores, em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. A entidade também propôs atuação do Governo Federal junto às distribuidoras de energia elétrica, para destravar novos projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos, hoje aguardando retorno das distribuidoras para obter conexão.
No caso das usinas de grande porte, a entidade recomenda a realização de novos leilões de energia com participação da fonte solar, já que os empreendimentos são de rápida implementação (um ano e meio, em média) e possuem os preços médios mais competitivos entre as fontes renováveis.
“O setor solar fotovoltaico está pronto para ajudar na superação dos desafios trazidos pela atual crise hídrica, ainda mais dada a perspectiva de crescimento econômico do Brasil nos próximos anos. O País precisará de energia elétrica limpa e barata para se manter competitivo”, destaca o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk
“Tanto as grandes usinas quanto os pequenos sistemas em telhados contribuem para aliviar a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas e diminuir o acionamento de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes. Isso ajuda a reduzir a demanda por eletricidade no País, especialmente nos horários de pico de consumo do sistema, entre 11h e 18h”, completou Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.
Fonte: Assessoria de imprensa