
Localizada em Jaguariúna-SP, a Embrapa Meio Ambiente é um dos centros de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cujas pesquisas são focadas principalmente em proposições que buscam responder os desafios dos sistemas integrados de produção, das boas práticas agrícolas e aquícolas, da gestão agroambiental, da agricultura de base ecológica, dos sistemas agroflorestais, da agregação de valor a produtos da biodiversidade e dos modelos de restauração de áreas de proteção permanente.
Seus experimentos mais recentes abordam também temas na fronteira do conhecimento, como genômica, metagenômica e nanotecnologia, além de focar em problemas de grande relevância como mudanças climáticas, degradação de recursos hídricos e questões fitossanitárias emergentes.
A Embrapa Meio Ambiente também estuda soluções inovadoras, como a biotecnologia para mitigar impactos adversos, causados por eventos climáticos como secas prolongadas. Exemplo é o inoculante Auras, desenvolvido em parceria com a empresa NOOA. Trata-se de um composto a base de bactérias que auxilia as plantas no aumento da resiliência e da capacidade de adaptação ao estresse hídrico, além de estimular a fixação biológica de nitrogênio e a absorção de nutrientes.
Outro importante compromisso da equipe técnica está relacionado ao tema das mudanças climáticas. Nessa área, a Embrapa Meio Ambiente participa ativamente da elaboração das comunicações Nacionais do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (United Nations Framework Convention on Climate Change) – UNFCCC.
A Embrapa Meio Ambiente pretende promover, por meio da ciência, o equilíbrio entre a produção agrícola e a preservação ambiental. Para isso, Paula Packer, chefe geral da Unidade, enfatiza que será preciso mapear as oportunidades futuras “com visão para o futuro, podemos mudar a caminhada quando necessário, para a inovação florescer e a pesquisa entregar resultados de impacto e conhecimento para apoiar as políticas públicas. Saber a hora de ser mais incremental no desafio focado na tríade agro + bio + tech, para que o agro se torne realmente sustentável e mensurável”. Para Paula, a complementariedade entre a pesquisa e a inovação é essencial para o sucesso.
Fonte: Embrapa