Participamos no dia de hoje (24/05) de uma apresentação do revendedor da marca John Deere para a região, a MaqCampo.
O seu jovem e entusiasmado presidente José Augusto de Araújo, ou simplesmente “zé” como é chamado pelos amigos e pessoas que convivem com ele bateu um papo com a imprensa e explicou que no seu entender as feiras empresariais como a AgroBrasilia, mudaram de foco.
Elas deixaram de ser eventos comerciais, onde havia a preocupação pela venda de produtos, para se tornaram um polo de disseminação de informações e tecnologia.
Outro ponto que ele destacou é que as feiras servem para que as empresas de um modo geral que estão expondo seus produtos, possam se aproximar dos seus potenciais clientes e entender e começar a falar a língua deles, entendendo seus anseios e suas necessidades e compartilhar com eles com as suas dúvidas. Com isso ele entende que poderemos mudar um pouco a característica de um produtor para um Empresário rural, que tenha acesso a informações macro econômicas, informações sobre o mercado não só de seu pais, mas no âmbito mundial e assim gerenciar o seu negócio com muito mais chances de sucesso.
Por isso tudo ele ressaltou que vê a AgroBrasilia como um divisor de águas no Centro Oeste brasileiro, pois foi através dela que descobriu-se grandes vocações do cerrado brasileiro e os resultados já estão aparecendo.
Falou ainda do problema envolvendo a mão de obra. Segundo ele nada adianta existir um equipamento ou até uma semente da mais alta qualidade se quem for maneja-la, ou quem for operar o equipamento não tiver preparo para tal. Provavelmente os resultados deixarão de aparecer.
Falou ainda que sua empresa montou uma Engenharia Financeira, utilizando vários fatores, como por exemplo a projeção do dólar futuro e outros componentes de sorte que ele conseguiu reduzir os juros que hoje no Selic estão em 13,75% para 7,9%, nas negociações de suas máquinas.
Por fim ele mencionou que hoje na feira o item mais procurado é conectividade. Segundo ele há um avanço gigantesco neste campo e é possível controlar-se a longa distância com absoluta precisão o desempenho de eu equipamento, suas performances e outros detalhes. Disse ainda que atualmente em sua empresa eles conseguiram atingir um nível de 98% de ajuste e consertos de equipamentos remotamente independentemente de onde esteja localizado o equipamento. Segundo ele somente 2% de seus problemas com equipamento exigem a presença física de um mecânico ou profissional especializado para conserto.
Cobertura especial – Henrique Patria.
