De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil pode ocupar a liderança mundial nas exportações do cereal em 2023, com um total de 50 milhões de toneladas, pois segundo as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, estima-se que as exportações do setor atinjam a marca de 48,897 milhões de toneladas.
Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, é necessário acompanhar a valorização do real frente ao dólar como maneira de prever a lucratividade da atividade durante 2023. “Estamos vivendo um processo de valorização da nossa moeda internacionalmente. Isso deixa o nosso produto mais barato, mas pode afetar a lucratividade dos produtores locais. Esse desafio deve ser pensado, principalmente quando consideramos a capacidade de produção do nosso país”, completou Pizzamiglio.
“Com a segunda safra do milho se aproximando e o histórico aumento do fluxo de exportação a partir de agosto, é esperado que os volumes de embarques continuem crescendo. No entanto, tanto no mercado físico brasileiro quanto no internacional, estamos observando uma desvalorização dos preços devido ao avanço da colheita da safrinha, o que tem enfraquecido a demanda pelo cereal”, afirmou Pizzamiglio.
Porém, o cenário é observado positivamente por Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores indústrias de fertilizantes do país. Para o executivo, “a área de produção brasileira vem crescendo ao longo dos anos, resultando em novos recordes a cada ciclo. Internamente, os Estados vêm protagonizando suas especialidades e técnicas, gerando resultados que impactam na nossa visibilidade agronômica no mercado mundial”, avaliou. Segundo o executivo, os resultados positivos são um reflexo da produção e do crescimento do segmento nos últimos anos.
Fonte: Assessoria de imprensa